sábado, 23 de fevereiro de 2013

CAPÍTULO 01 - BIOLOGY





Era mais um dia como todos os outros. As mesmas pessoas medíocres, os mesmos ambientes entediantes, a mesma rotina de sempre. Como de costume, o professor mal comido de geografia passava cinco páginas de lição de casa, e ai de quem não trouxesse o dever feito no dia seguinte. Materiazinha detestável essa geografia. E quando eu pensava que nada poderia torná-la mais detestável ainda, eis que surge na minha escola aquele ser repugnante com sua careca lustrada e suas calças no umbigo. Resumindo, eu realmente odiava o sr. Hammings. 
O sinal irritante tocava, anunciando o início de mais uma aula de biologia, e a penúltima aula do dia. Pelo menos o sr. Styles não sofria de falta de sexo como o sr. Hammings. Não parecia nem devia sofrer, com aqueles ombros largos, aquele sorriso experiente e sempre relaxado, como se nada pudesse tirar aquela tranqüilidade dele. Fora aquele corte de cabelo que lhe dava um ar de 20 quando na verdade ele era dez anos mais velho. Um belo rosto que arrancava suspiros por onde passava, e uma voz confiante que prendia a atenção de todos os alunos e os fazia entender a matéria mais complexa do mundo em um segundo eram os últimos detalhes que faltavam para torná-lo o professor perfeito. 
Pra mim, ele era um ótimo educador. Desenvolto ao falar, paciente e muito bem informado sobre tudo, sabia como eliminar todas as possíveis dúvidas de seus alunos com um sorriso no rosto e palavras simples. Minha facilidade em biologia me dava tempo de sobra para analisar seu jeito de falar, de andar, de gesticular e de agir, ao invés de prestar atenção na matéria. O que eu adorava fazer, até mesmo sem querer. Tipo agora. 
- Bom dia, professor – ouvi a voz da retardada da Kelly Smithers gemer assim que pude ver a cabeleira do sr. Styles entrar na classe. Bem daquele jeitinho ‘oi sou puta quero dar pra você na sala dos professores’, enquanto mascava seu chiclete daquele jeito vulgar que a maioria das pessoas daquele colégio estúpido costumava fazer. 
- Você sabia, srta. Smithers, que uma pessoa que masca chiclete de boca aberta engole muito mais bactérias do que uma pessoa que masca chiclete de boca fechada? – Harry Styles, meu professor de biologia falou, enquanto colocava seu material sobre sua grande mesa – Além de ser algo extremamente desagradável de se ver. 
Contive minha gargalhada num sorriso de canto de boca, praticamente comendo aquele homem com os olhos. Adorava o jeito com o qual ele simplesmente deixava aquela piranha da Smithers no chão sem se rebaixar ao seu nível. E por incrível que pareça, ela continuava com seu mesmo jeito fútil, mascando furiosamente seu chiclete de morango, enquanto sua amiga fazia cara de (puta) chocada. Só não continuei me divertindo com a cara de azulejo dela ao ser consolada por sua amiga porque havia algo muito melhor pra ser observado naquela sala. Algo que tinha nome, sobrenome, e um sorriso estonteante. 
Você deve estar pensando que eu sou a maior pervertida da face da Terra. Mas você só diz isso porque seu professor de biologia não é o cara mais lindo que você já viu pessoalmente. Ter que agüentar 50 minutos semanais com um homem desses sem ter pensamentos como os meus era impossível, vai por mim. Eu sabia que era errado, que eu jamais poderia chamar a atenção de um homem como o professor Styles, mas eu me esforçava pra ser sua melhor aluna. E é claro que eu conseguia. 
- Onde foi que eu parei, (seu sobrenome)? – ouvi sua voz firme perguntar se aproximando da minha carteira com um sorriso animado, enquanto apoiava uma das mãos no encosto da carteira à minha frente e se curvava pra ler minhas anotações. 
- Na última aula o senhor começou a explicação sobre genética – respondi, inalando aquele perfume de homem cheiroso que eu amava sentir toda vez que ele estava por perto. Sempre me disseram que esses caras ligadões na natureza têm tendências meio hippies, ou seja, não tomam banho e conseqüentemente fedem. Harry Styles era a prova viva de que aquilo era puro mito. Ou então, era uma linda exceção. 
- Alguma dúvida sobre o que eu já expliquei? – ele murmurou, com sua habitual simpatia com relação a mim. Ele sempre fazia aquela mesma pergunta quando começava um novo conteúdo, como se precisasse da minha opinião sobre a qualidade de sua aula. E eu sempre respondia a mesma coisa, com um sorriso meigo no rosto: 
- Nenhuma, professor. 
Aliás, eu tenho uma: quando o senhor pretende virar pedófilo? 

A aula de biologia se passou sem maiores novidades. O professor perfeito explicando a matéria que eu já sabia de cor enquanto a Smithers ficava com cara de tacho, ainda engolindo zilhões de bactérias. As coisas fluem tão bem durante a aula do sr. Styles que ele sempre faz tudo que precisa fazer e ainda sobram uns 10 minutos pro pessoal conversar ou tirar alguma dúvida mais complicada. Se eu te dissesse que nunca tinha nenhuma dúvida e detestava praticamente todas as pessoas da minha classe, você provavelmente pensaria que eu não me encaixo em nenhuma das duas opções. Mas se eu te dissesse que parte do corpo docente da escola simpatiza comigo, você talvez entendesse como são os finais das minhas aulas de biologia. 
- Outra vez geografia? – ouvi aquela voz de homem mais velho perguntar atrás de mim, num tom simpático, e tirei meus olhos do caderno onde eu terminava de copiar a matéria do Hammings. Me deparei com aqueles dois olhos verdes brilhantes me encarando, acompanhados daquele sorriso de quem ainda não se tocou de que é lindo de qualquer jeito, e precisei de muito autocontrole pra apenas sorrir normalmente. 
- Pois é, tá virando rotina – respondi, voltando a escrever pra evitar que minha baba escorresse – Por mais que eu tente, não consigo ler esse garrancho. 
- Não posso falar muito, minha letra também não é das mais legíveis – ele riu, sentando-se na carteira agora desocupada à minha frente e ficando de lado pra conversar comigo – Mas eu pelo menos tento poupar vocês de entender o que eu escrevo. 
- O senhor nunca escreve nada na lousa – falei, rindo um pouco e olhando pra ele. Sério, me diz como você consegue ficar rosadinho desse jeito 24h por dia? 
- Por isso mesmo – o sr. Styles sorriu, me dando uma piscadinha que fez meu coração ter um ataque epilético – E eu sei que mesmo que eu escrevesse alguma coisa, você seria a última pessoa a copiar. 
- Por que o senhor acha isso? – perguntei, quase ofendida, e ele apenas respondeu calmamente: 
- Porque você praticamente sabe tanto sobre biologia quanto eu, e copiar o que eu escrevo seria desperdício de papel, de tinta e do seu tempo. 
Fiquei com aquele sorrisinho de picolé de chuchu, super sem graça, e tudo que consegui dizer algum tempo depois foi: 
- Vamos pensar positivo... Pelo menos eu estaria evitando o desmatamento de algumas árvores ao economizar papel. 
O sr. Styles, que antes estava com o olhar perdido na dorminhoca da Amy Houston, fechou os olhos e deu risada da minha péssima frase. Como se ele já não tivesse besteiras piores pra agüentar, eu ainda falava uma merda daquelas. 
- Se eu não soubesse que você consegue formular frases melhores, ia te dar um ponto de participação pela sua brilhante conclusão – ele ironizou, sorrindo de um jeito divertido antes de se levantar e ir acordar a Houston pra que ela não começasse a roncar mais alto. Preciso descrever o estado de profunda melancolia no qual eu me encontrava depois daquele momento? É, eu sabia que não precisaria. 
Ainda frustrada comigo mesma, arrumei meu material rapidamente pra ir pra última aula, que era no laboratório. Na minha escola, tínhamos duas frentes pra física, química e biologia: as aulas teóricas, na classe, e as aulas práticas, nos laboratórios. Como nas aulas práticas os alunos aplicam seu conhecimento teórico em experimentos, você provavelmente deve ter deduzido que eu sou igualmente inteligente em biologia laboratório. E eu sou mesmo. Mas eu gostaria muito que um dia alguém me explicasse por que eu sempre, sempre ficava de recuperação nessa matéria. 
A explicação que eu via como a única possível era a de que o professor de laboratório não ia com a minha cara. Infelizmente, o sr. Styles não dava aulas práticas pra minha turma, só as teóricas. Nosso professor de laboratório era o ser mais detestável, ignorante, repugnante, metido e tudo de patético que um homem pode ser. Mantinha sempre aquele ar superior em relação aos alunos, a não ser pra piranha da Smithers, porque ele provavelmente já tinha comido ela. E três quartos das garotas da escola. Dormir com professores era quase uma rotina na minha escola. 
Juro que não sei como essas meninas conseguem ver alguma qualidade naquele cara. Sua risadinha de desprezo me irritava, aquela voz de quem está sempre zoando da sua cara me deixava fula da vida, e eu realmente abominava suas piadinhas sem graça com o povo idiota da minha classe. Resumindo, meu professor de biologia laboratório era provavelmente o professor mais ridículo que você poderia encontrar naquela escola. 
- Bom dia, professor – ouvi Kelly repetir, do mesmo jeitinho de 50 minutos atrás, quando se sentou de frente pra bancada. A única diferença era que agora ela estava mascando um chiclete de uva. Como uma pessoa consegue ser um déja-vu vivo sem querer explodir os próprios miolos? 
- Bom dia, Smithers – aquela voz arrastada de homem tarado respondeu, se aproximando meio indecentemente da garota com uma expressão no mínimo enojante – Eu ia perguntar como você vai, mas a sua saia já me deixou ver que você continua muito bem como sempre. 
Francamente, se fosse comigo eu já metia a mão na fuça daquele merda. Mas graças a Deus, não era, então eu apenas ignorei as preliminares dos dois seres acéfalos presentes no laboratório e comecei a copiar o relatório que já estava escrito na lousa. Pelo menos esse professor tinha uma letra um pouco mais compreensível. Provavelmente a única qualidade que ele tinha. 
- Professor, hoje o senhor vai entregar os relatórios das aulas passadas pra gente poder estudar pra prova? – Amy Houston perguntou, parecendo sonolenta. Acho que ela só não dormia nas aulas práticas porque as bancadas costumavam ter uma limpeza reforçada com alguns produtos aos quais Amy era alérgica. Eu sei disso porque um dia ela cochilou no meio da explicação e seu rosto ficou todo inchado e empipocado só do lado que esteve em contato com a bancada. Esse dia foi bem nojento, mas pelo menos agora a Amy descobriu que tem colegas de classe e que pode se socializar com eles quando não estiver com tanto sono. 
- Tá com pressa, Houston? – Niall Horan, meu professor de biologia laboratório, zombou, com aquela rotineira voz de tédio – Se quiser, pode ir embora... E aproveita pra levar a (seu sobrenome) com você. 
Ergui meu olhar do caderno pra ele, sentindo nojo só de olhá-lo sorrindo zombeteiramente pra mim. Sem me mexer, apenas respirei fundo e perguntei, juntando toda a educação que meus pais haviam me dado: 
- O que foi que eu fiz dessa vez? 
O professor Horan, parado do lado da puta-mor, apenas continuou me olhando, como se me comesse com os olhos. Que porra, por que ele tem que ficar me olhando assim toda santa aula? Acho que ele devia ter algum tipo de fetiche por pessoas que o odeiam. 
- Eu não mandei ninguém copiar o relatório da lousa – ele respondeu, calmamente, caminhando devagar até mim com um sorriso maligno no rosto, e antes que eu pudesse ver o que tinha acontecido, a folha onde eu já tinha copiado metade da lousa cheia estava amassada em suas mãos – Ainda. 
Ele abaixou o rosto pra ficar na mesma altura do meu, e eu imediatamente me afastei, concentrando toda a minha repulsa por ele somente no olhar. Meu Deus, como aquele cara era insuportável! No meu último dia de aula naquela escola, jurei pra mim mesma que meteria um tiro de bazuca na cabeça dele. E esse pensamento estava ficando cada dia mais forte. Se bem que seria uma pena estragar aqueles olhos tão intensamente azuis que sabiam exatamente como chamar a atenção naquele rosto. Mas quem liga pra isso mesmo? Ah, é, eu que não. 
A classe toda observava o momento tenso em silêncio, e eu pude ver de rabo de olho que a Smithers estava se divertindo com a minha tortura. O sr. Horan jogou a bolinha de papel que antes era meu relatório por cima de seu ombro, fazendo-a voar longe sem precisar se esforçar muito, e murmurou debochadamente a frase que ele sempre usava comigo antes de me deixar em paz enquanto não houvesse motivo pra me ridicularizar: 
- Tudo de novo, (seu sobrenome). 

Toda semana era o mesmo sofrimento. Ainda bem que só tínhamos uma aula de biologia laboratório por semana, o que já era muito pra mim. Aturar o desprezível do Horan tirando sarro da minha cara pelos motivos mais idiotas e o pior, fazer todos rirem disso, era extremamente irritante. Só sendo quase santa pra ignorar aquele retardado e conseguir terminar meus relatórios. 
Na verdade, eu nem sei por que insistia tanto em fazer alguma coisa naquela aula idiota. A dura realidade era: por mais que eu me concentrasse ao máximo e fizesse o relatório perfeito, ele sempre me dava, no máximo, um terço da nota. Um terço da nota, você sabe o quanto isso representa? Quase nada! E aquele puto nunca me dava mais que C nos relatórios! Dá pra acreditar que uma pessoa que tira A+ em biologia teoria tira C em biologia laboratório? Meio esquisito, não concorda? Pois é, a diretora não. Aliás, discordava tanto que vivia chamando minha mãe na escola porque eu não conseguia tirar uma nota igualmente boa em laboratório durante o ano todo e sugeria que minha mãe me ajudasse e me encorajasse a estudar mais. Eu vou encorajar essa diretora a tomar no cú, isso sim. 
Enfim, logo a aula acabou, a tortura semanal tinha chegado ao fim, e eu alegremente (por dentro, porque externamente eu continuava com minha cara de repugnância) entreguei mais um dos meus relatórios perfeitos. Enquanto guardava minhas canetas no estojo, percebi uma movimentação estranha atrás de mim e pulei de susto quando ouvi alguém falar comigo de tão perto. 
- Vê se aprende a só fazer as coisas quando te mandam fazer, (S/N) – o sr. Horan sussurrou, por trás de mim, com sua habitual voz de maníaco. Recuperada do susto, olhei pra ele com cara de nojo e respondi, com a voz mal educada: 
- Primeiro, nem o senhor nem ninguém me diz o que fazer. E segundo, eu não te dei a liberdade de me chamar pelo nome, e nem pretendo dá-la ao senhor algum dia. 
Voltei minha atenção pro zíper do meu estojo que tinha emperrado bem naquele momento agradável, e só então percebi que o laboratório estava vazio a não ser por nós dois. Fiquei mais alerta do que já estava, preparada pra enfiar o compasso no olho dele caso me sentisse ameaçada ou coisa do tipo, mas tudo que ele disse, com um risinho pervertido enquanto me olhava de cima a baixo, foi: 
- Um dia você ainda vai me dar muito mais que a liberdade de te chamar pelo nome... (seu apelido). 
Paralisei quando o ouvi dizer aquela frase, ainda mais pronunciando meu apelido daquele jeito sujo. Sem conseguir conter meu impulso, dei um tapa forte na cara dele. Pego nem tão de surpresa assim, já que ele devia estar acostumado a apanhar de algumas alunas mais resistentes, ele colocou uma das mãos sobre o lado atingido do rosto e voltou a me olhar, com um risinho de deboche no rosto. 
- Não sabia que você era do tipo agressiva, (seu sobrenome) – ele sorriu, me deixando com mais raiva ainda – Vai ser mais gostoso ainda quando você vier fazer a recuperação depois do almoço. Sozinha, como sempre, já que só você consegue a façanha de ficar de recuperação em laboratório. 
Quase voei no pescoço daquele pedófilo safado nojento idiota. Recuperação de novo? Pelo amor de Deus, por que ele simplesmente não conseguia me dar uma nota justa? Só porque eu não queria dar pra ele? Que droga, é tão difícil entender que ele consegue me deixar cada dia mais furiosa pelo simples fato de existir? 
- Por que o senhor não procura uma namorada, hein? – perguntei, no tom mais educadamente irritado que consegui – Sei lá, quem sabe essa sua obsessão por aluninhas não seja falta de mulheres da sua idade que te suportem sem receber uma recompensa por isso. 
Dei uma boa olhada na cara de bosta que ele fez e saí do laboratório, com um sorrisinho triunfante no rosto. Ele pode até ser cheiroso e ter olhos bonitos, mas não é nem nunca será nem metade do homem perfeito que o professor Styles é. 
Falando nele, olha só que bonitinho ele saindo da sala do primeiro ano, todo rodeado de alunas com shorts mínimos e maquiagem pesada. Aspirantes a Kelly Smithers? Isso mesmo. 
Passei por ele, virando logo em seguida pra descer as escadas, e assim que me viu, abriu um sorriso de orelha a orelha. Foi só impressão minha ou esquentou de repente depois daquela demonstração linda de alegria? 
- Já ia passar sem me cumprimentar, é, (seu sobrenome)? – o sr. Styles brincou, descendo rapidamente as escadas e se livrando das pirralhas com seus passos largos. Soltei um risinho envergonhado, tentando não ferrar com tudo de novo. 
- Imagina, professor – respondi, na dúvida entre olhar pros degraus e não cair ou olhar pra ele e ter uma arritmia – Tava distraída pensando em outras coisas, nem tinha visto o senhor ali.
- Acho que já sei qual é o seu defeito – ele disse, entortando a boca e cerrando os olhos – Você vive pensando demais. 
- Como assim, professor? – perguntei, com o coração quicando dentro do peito, só Deus sabe por quê. Tá, eu sei por que. 
- Talvez você devesse pensar menos e se arriscar mais – o sr. Styles disse, com um sorriso esperto, quando saímos do prédio – Quem sabe você não acaba se dando bem? 
Oi, foi só impressão minha ou ele tinha acabado de me cantar? Meu Deus do céu, aquilo sim era homem! Sorri pra ele, envergonhada, e sem dizer mais nada, ele apenas continuou andando em direção à saída já lotada da escola. Observei sua cabecinha sumir em meio à multidão de alunos, com o coração disparado, até ouvir uma voz falando comigo. 
- Caraca, (S/N), você realmente consegue me irritar quando resolve não ver nem ouvir nada ao seu redor – Eleanor, minha melhor amiga e única aluna decente naquela escola, reclamou, parando bem à minha frente e me impedindo de ver o sr. Styles entrando em seu carro. 
- Foi mal, Eleanor – balbuciei, me esticando pra tentar vê-lo, mas seu carro logo acelerou e sumiu pela rua cheia de veículos de pais de alunos. 
- O que foi, tá olhando o quê? – ela perguntou, olhando por cima de seu ombro, e eu apenas balancei a cabeça negativamente. 
- Tava procurando minha mãe – menti, o que agora não seria tão mentira já que eu realmente comecei a procurá-la – Preciso ir embora logo hoje, senão vou ter que fazer a prova de recuperação sem almoçar. 
- O Horan te deixou de recuperação outra vez? – ela adivinhou, revirando os olhos, e eu assenti, com a maior cara de paisagem – (S/N), você já pensou em reclamar com a diretora? 
- E você acha que eu nunca fiz isso? – bufei, irritada – Todo santo bimestre minha mãe é obrigada a vir aqui graças àquele merda pra ver o que tem de errado comigo, mas tudo que a diretora faz é me mandar estudar mais! 
Eleanor ficou sem saber o que dizer. Eu já tinha tentado de tudo, até mostrar meus relatórios pro sr. Styles, mas tudo que ele dizia era que os professores não podiam influenciar nas notas das outras matérias, por mais absurdo que aquilo fosse. Vamos combinar, biologia, seja teoria ou laboratório, era a mesma droga de matéria! Resumindo, o sr. Horan podia deitar, rolar e foder com a minha nota que ninguém podia fazer nada contra ele. Por que eu ainda estudo nessa escola mesmo? 
- Se ainda tivesse um jeito de fazer essa cisma que ele tem contigo sumir... – ouvi Eleanor murmurar, me olhando vagamente como se estivesse pensando alto. 
- Até tem um jeito – falei, incomodada por ter que admitir aquilo – Você sabe que o Horan vive dando em cima de mim. 
- Mas você não considera isso uma opção... Considera? – ela cochichou, assustada, como se ninguém naquela escola tivesse pegado um professor pelo menos uma vez na vida – Quer dizer, você odeia ele. 
- Eu jamais conseguiria me imaginar sequer num diálogo amigável com aquele idiota – respondi, sendo muito sincera – Mas não custa nada considerar essa hipótese como uma opção de emergência. 
Vi o carro de minha mãe chegando e logo me despedi de Eleanor com um beijinho no rosto. Enquanto caminhava até o carro, pude ouvir a voz dela falar, num tom preocupado: 
- Olha lá o que você vai fazer, hein! 
Revirei os olhos e entrei no carro, ignorando o que ela tinha dito. O que ela tava pensando? Que eu realmente ia me sujeitar a qualquer tipo de relação com o Horan por causa de nota? Eu jamais faria uma coisa dessas, nem que fosse pra tirar A+ em todas as matérias sem nem ter que pisar naquela escola. Um idiota embrulhado num corpinho bem definido e perfumado não vale o sacrifício, pode apostar. 
CONTINUA


FANFIC - BIOLOGY
Por: Vee twitter.com/biologyfans todos os créditos à autora VEE.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Fanfiction Gone-Capítulo 3

Nialler :3
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Ai meu Deus amiga que lindo,que perfeito-Diz Sam muito feliz e eu acabo ficando feliz também por ela
afinal não tava aceitando muito bem minha melhor amiga ir embora.
- é eu sei eu sou demais-digo dando uma risada louca
-nós somos demais né s/n?-Zayn diz fazendo caretas "tipico dele".
-ta todo mundo é demais-Sam diz e todos nós começamos a rir...

Bom a festa estava ótima,musica animada até teve um showzinho improvisado dos meus irmãos Liam e Justin,e seus amigos Zayn,Louis,Harrye Niall cantando Them a Theam e Last Friday Night tipo ficou muito bom ainda mais a hora que teve a capela de Them a Theam,ah tipo foi legal todos na minha casa em uma festa para minha amiga cantando para Sam ela se emocionou muito,mas eu não tirava o olho de Drake meu Deus ele é perfeito demais eu e ele nos encaravámos a todo momento até uma hora ele deu uma piscada para mim eu dei uma risada meio que safada e subi para meu quarto e disfarçadamente ele subiu também,era hoje que eu ia ficar com ele ou nunca mais.

-Oi-Drake diz com um sonoro sorriso
-Oi e ai gostando da festa?-eu disse com um olhar meio sedutor,meio estranho,meio nervoso tudo meio
-Claro mas eu vou gostar mais disso-assim ele se aproxima devagar pegando na minha cintura e me beija levemente,mas derrepende começa um beijo mais demorado percebo que alguém chega na porta e fala bem baixinho "O QUE?" e sai, mais nem ligo e volto ao MEU momento,ele vai passando a mão pela minha coxa  e mordendo meus lábios e tenta ao muito a mais, mas não permito.

-O que foi?-Drake diz assustado
-É que sério disso não passa- eu digo decidida
-Você está brincando né?-Drake diz assustado e com sorriso irônico
-LÓGICO QUE NÃO GAROTO!
-Ah idiota- ele diz bravo e vai embora da festa.
Cara será que errei,poxa não era o momento eu gosto dele e tal,mas não assim para ir para cama com ele né?!?

Ponto de vista de Niall: a festa de Sam estava legal,mas eu fiquei triste com que vi,droga era para eu proteger a S/N eu sou o guardião del,e o rush é daqui uma semana e Drake vai acabar iludindo ela e ela vai acabar morrendo,não isso não vai acontecer EU NÃO VOU DEIXAR,eu amo ela e vou proteger com nas outras vezes,bem ela não se lembra mas vou ter que contar ela tem que se preparar para derrotar o mal e isso vai se repetir como a 115 anos.

Ponto de vista de Drake: eu estava quase conseguindo mas aquele idiota do Niall entrou no quarto e interropeu o feitiço,dessa vez a s/n vai ser MINHA e ela não vai ganhar o rush não dessa vez.

Seu ponto de vista: acordo e vejo que já é hora de ir pra escola,droga final de semana passou rápido levanto tomo banho e me visto e vou para escola assim que entro no carro recebo uma mensagem de Niall "ME ENCONTRA DEPOIS DA AULA,PRECISO FALAR COM VOCÊ!" quando acabo de ler a mensagem fico um pouco abatida
- O que foi manina?-Justin me diz com um olhar preucupa
-Ah nada não Justin!-digo com um sorriso meio nervoso
-Está bem,vamos logo pra escola estamos atrasados-Justin diz com um sonoro sorriso
-Claro!-acabo de falar e viro a cabeça para janela e vejo Niall entrando no carro dele sinceramente estou preucupada com isso,nesse momento Drake pede para Justin parar o carro
-E ai Jus me da uma carona,cara meu carro quebrou-Drake diz com olhar que me deixa um pouco com medo
-Ah claro entra ai cara!-Justin permite sua entrada
-Oi S/N, bom dia pra você também,né?!-disse meio brava
-Ok né-Drake senta ao meu lado e me olha com um tipo de maldade
-Está tudo bem s/n você ta estranha?-Liam fala preucupaco e Justin me olha com olhar preucupado também
-Claro,já disse que ta vamos logo pra escola que não vejo a hora de chegar
-Ta bom-Justin liga o carro e fomos para escola

chego na escola e vejo Niall descendo do carro,ele vem em direção a nós comprita meus irmãos mas menos eu e Drake ele me olha com um olhar estranho,meus irmão saem na frente puxo seu braço e pergunto
-Niall o que você quer,me deixou preucupada-digo nervosa
-Final da aula a gente conversa,tem gente de que não é confiavel aqui- ele olha para Drake e vai em rumo do portão do colégio

a aula felizmente passa rápido e logo ja é intervalo e percebo que Niall nem se quer olha nos meus olhos,acaba o intervalo e o professor de quimica falta e nos somos liberados a minha aula de quimica é na mesma sala de Niall,arrumo minha mochila e vou saindo e Niall segura meu braço e me olha como se quisesse que eu ficasse eu espero ele e vamos embora e ele me leva para casa dele por que afinal minha casa não é uma dessas que fica sem gente a todo momento os amigos do meus pais e de meus irmãos estão la,acho que só eu sou "anti-social",chegamos a casa de Niall e me sento no sofá e vejo algumas fotos de Drake na mesa a minha frente

-O que significa isso Niall?-falo um pouco assustada e lanço um olhar semelhante
-Bem é isso que queria que entendesse,é o Drake é teu inimigo ele quer te matar ele quer tirar você de mim
-tirar eu de você?como assim? eu nem sou sua,droga cara explica isso-falo rindo dele e pouco assustada como sempre
-bem você é uma profeta por isso das visões recente,você consegue ver tudo de ruim e bom que possa acontecer e eu sou seu guardião e Drake um hórus ele é seu inimigo e vai fazer de tudo pra matar você ou melhor fazer você perder o rush para possuir você para todo o sempre e assim até acabar a geração ai você morre ou melhor nós morremos e nascemos na proxima geração e assim é a nossa vida
-OK isso é loucura,para de brincadeira Niall-falo com sarcasmo
-eu não estou brincando droga,será que não entende eu tenho que te proteger eu não posso te perder desta vez

pego a minha mochila e deixo Niall falando sozinho e vou para casa,vou andando e pensando em tudo que ele me disse "COMO ASSIM CARA EU UMA PROFETA,DRAKE QUER ME MATAR ELE NÃO FARIA ISSO,BEM ELE FICOU ESTRANHO AQUELE DIA NA FESTA MAS FOI POR QUE RECUSEI IR PARA CAMA COM ELE MAS..." tenho meu pensamento interrompido pelo toque do meu celular avisando que alguem me ligava,tirei ele do bolso e vi que era desconhecido atendi mas só ouvi uma leve respiração e desligou em seguida,achei estranho mas loucos existem né? cheguei em casa e fui para cozinha pegar um copo de água afinal estava dessesitando,peguei o copo enchei e começei a beber,derrepente ouvi a porta bater achei que era meu pai afinal não tinha ninguem em casa ouvi um leve toque sobre a mesa,virei devagar e vir que era Drake levei um belo susto

-Oi se assustou?-Drake disse arqueando as sobrancelha sobre mim e com sorriso sarcastico
-ah não é que...o que está fazendo aqui?como entrou ? eu tranquei a porta
-ah sim como entrei é que sabe tive que quebar ela um pouco,afinal cansei de esperar pela minha caça-Drake segurou meu pescoço com a inteção de me fazer desmaiar,fui perdendo o folego mas derrepende Niall aparece atras de Drake e lhe enfia uma faca....... ----------------------------------------------------------------------------------------------------------*



COMENTÁRIOS DA AUTORA:oi gente bem desculpa a demora é que ultimamente ando sem tempo e com muita preguiça hahaha,espero que tenham gostado do capitulo bem agora que começa a ação daqui por diante NÃO PERCAM PROXIMO CAPITULO MUITAS SURPRESAS-mas não me abandonem quero que leiam e comentem falando o que acho fico triste quando não tem comentário bem é isso prometo que posto o quarto capitulo em alguns dias ou meses serio prometo que serei breve obrigada beijos da tia Aline

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Fanfiction Você Escolheria Viver? - Capítulo 13


 
                                                          limdus
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Abri meus olhos piscando-os resmugando pela luz que vinha em minha direção. Por um momento eu parecia estar em paz; dentro do meu quarto, junto dos meus postêres e toda a bagunça do meu guarda-roupa. Mas lembrei que não era bem assim. No entanto eu não sabia realmente aonde eu estava até Edward bater minha cabeça no vidro do carro. 
 Por que ele fizera isso?
 Prestei atenção no comodo que e vi que era um quarto vazio - a não ser pelas coisas jogadas no canto- , sem piso e com as paredes brancas cheias de bolor. Passei os olhos e procurei a fonte da luz, então vi uma janela entre aberta com grades. 
 Por um instante fiquei com medo, meus gritos eram abafados pelo pedaço de pano em volta da minha boca , tentei movimentar as minhas mãos mas as mesmas estavam amarradas por uma corda que estava apertada.
 Não tendo mais escapatoria, optei por me mecher na cadeira até que alguem viesse e me soltasse. Assim fiz, batendo com a cadeira e balançando-a de um lado para o outro até que ouço passos.
 - Parece que ja acordou, princesa. 
 Olhei para aonde vinha a voz e vi os olhos azuis de Edward brilhando pela excitação.
 Ele caminhou até mim, passos lentos e demorados, até levar a sua mão para o pano amarrado na minha boca e o abaixando bruscamente. Ele se afastou em seguida, com medo de que eu fizesse alguma coisa.
 - Edward, o que aconteceu? - Falei hesitando.
 Ele sortou uma gargalhada debochada e sorriu malicioso em minha direção.
 - Você dormiu muito, anjo. - Falou mudando de assunto, me arrepiei pelo apelido que apenas Harry me chamava - Duas semanas e cinco dias, para ser mais exato. O que significa que você ira morrer, hum... - Parou pensativo contando os dias nos dedos - Daqui a três dias, contando com hoje. - Sorriu.
Estremeci. Uma sensação gelada correu por todo o meu corpo e a alerta de minha mãe voltou a tona.  Preste atenção nos seus amigos - A frase martelava na minha cabeça, como se fosse um aviso de "eu te avisei".
 Balancei a cabeça gritando nos meus pensamentos.
Harry, socorro! Eu repetia a frase milhões de vezes na minha cabeça, mas ninguém me respondia.
 - Tenho uma ótima notícia para você, princesa. Não pode mais falar com Harry atráves da sua mente, cortei a ligação. - Começou a olhar para todo o quartinho que ele me escondera.
 Como não poderia mais falar com ele? Como ele conseguira fazer isso?
 - O que você fez? - Praticamente gritei.
 - Calma, calma, calma. - Ele levantou as mãos na altura do ombro em sinal de rendimento - Só usei os meus truques.
 Senti a raiva misturada com uma sensação de medo subir em mim.
 - Que truques? 
 Ele revirou os olhos impaciente.
 - Arte das trevas. Nunca ouviu falar? - Arqueou as sombrancelhas - Acho que Harry esqueceu de contar esse detalhe para você.
 Não falei nada, apenas acompanhei ele com o olhar. 
 Edward saiu do quartinho e voltou com uma pá na mão. Não entendi coisa alguma, mas só senti ele se aproximando e batendo na minha cabeça com o utensilio.
 - Bom sonhos -Sussurrou-, novamente.

[...]
 Acordei - pela segunda vez consecutiva -, agora totalmente exaltada e com a minha cabeça latejando pela pancada.
 Edward sempre batia nas pessoas daquele jeito como se fosse um ato corriqueiro?
 Repassei toda a conversa que eu tive com ele a algumas horas atrás na minha cabeça, era sempre a mesma pergunta que me intrigava; Artes do mal? 
 Eu não sei o que ele quis dizer com "Artes do mal", mas coisa boa não poderia ser. Aliás, a palavra mal estava sendo usada no termo, então definitivamente não seria nada bom.
 Mas a questão era: Eu não posso mais me comunicar com Harry daquele jeito que sempre faziamos, sendo assim eu estaria totalmente perdida. Como eu gritaria por ajuda agora? Como eu poderia sobreviver agora? Eu não queria morrer! Não assim,não desse jeito.
 Com esses pensamentos nada bons ocupando minha cabeça, percebi que minhas mãos e minhas pernas não estavam mais amarradas, mas o pano que estava na minha boca estava frouxa no meu pescoço. Senti uma ponta de esperança crescer por mim e se intensificar por todo o meu corpo das cabeças aos pés e não perdi tempo, corri para a porta para ver se a mesma estava aberta.
 Droga! Gritei para mim mesma em pensamento Você acha mesmo que ele deixaria a merda da porta aberta para você sair correndo e gritando por ajuda? Cara, você é muito ingenua.
 Senti uma vontade imensa de socar a mim mesma ou bater minha cabeça contra a porta. Mas como eu ja iria morrer, teria uma boa recompensa pela atitude tão idiota que viera na minha cabeça. Realmente eu deveria estar enlouquecendo.
 Sem mais opções do que fazer, fui para o canto do quarto, me sentando e colocando minha cabeça entre os joelhos e pensando em tudo que eu poderia fazer se eu não fosse morrer; Eu poderia virar uma vampira e passar o resto da eternidade com Harry, poderia ajudar Kayle a desenvolver seus poderes, poderia ter mais momentos de irmãos junto de Zayn, poderia perder meu medo de altura e talvez ir para o London Eye, observar em um ponto alto o por-do-sol ou até atrapalhar momentos de Amy e Louis mais vezes.
 Balancei a cabeça e afastei os pensamentos da minha mente, lancei um olhar para a minha esquerda e vi um papel. 
 Eu estava curiosa de mais para saber o que era aquilo, sendo assim, desdobrei com cuidado o papel amassado sem vida com um tom amarelado e o vi sem nada. 
 Estava quase o rasgando, meio decepcionada por não ter absolutamente nada de interessante lá, nenhuma escrita, nenhum código... Nada.
 Ou quase nada.
 Comecei a prestar atenção, o papel amarelado estava tomando uma cor mais clara e uma tinta preta começou a formar palavras.
Aonde você está? Não se preocupe em achar uma caneta para escrever, se concentre no que você quer me falar e imagine ele sendo escrito na parte externa do papel. - Kayle
 Hesitei por alguns instantes mas assim o fiz.
 Primeiro imaginei o papel e depois imaginei as frases sendo formadas exatamente do jeito que aconteceu a segundos atrás.
Eu não sei aonde eu estou. Edward me sequestrou e me bateu forte contra o vidro do carro. Não consegui ver aonde estavamos indo.
 Senti as lágrimas de alivio correndo pela minha face.
Harry está preocupado, todo estamos! Não tem uma janela ou algo do tipo?
 Suspirei e me levantei do quarto observando um fecho de luz vindo da parte cheia de entulhos do quarto. 
 Me levantei e caminhei até lá praticamente escalando nas coisas que haviam ali. Abri a janela que fez um barulho pela ferrugem e vi a paisagem.
Estou numa casa abandonada em uma rua deserta. Tem uma placa que indica o nome: October street [n/a: Eu sou horrível em criar nomes].
 E a ponta de esperança que se formará, se intensificou.
Vamos procurar! Tente não sair daí. 
 E então o papel se despedaçou sozinho, porque minha amiga bruxa cortara a ligação.
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Comentários da AutoraComo eu prometi aqui está o capítulo, está pequeno mais está aqui. Sei que não é lá essas coisas mais foi o que eu consegui por um tempo. Obrigada pelos comentários e pelos elogios, sintam-se amados por mim []. Eu não sei quando o proximo capitulo sai mas por favor, não desistam de mim :c.

Beijos da tia marcella 


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

AVISO SOBRE A FANFIC "Você Escolheria Viver"

 Olá gente. Então...
  Eu sei que eu não venho postado muito, mas eu prometo que o capítulo sai até amanhã. SIM ATÉ AMANHÃ. 
 Eu não posto muito porque simplesmente falta inspiração. 
 Na verdade eu sei exatamente o que escrever, mas é difícil colocar lá na fanfic sabe? Em palavras. 
 Mas eu juro mesmo que amanhã o capítulo vai estar aqui. E tentem não me matar. 

beijos da tia marcella

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Fanfiction Você Escolheria Viver? - Capítulo 12



aw que lindo. sos
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Uma semana se passou até chegar o grande dia. O dia do baile de boas vindas.
 O bairro inteiro parava, as pessoas chegavam para ir assistir a esse evento.
 Era ainda dia 14 de fevereiro, e segundo meu namorado vampiro dos cachinhos mais angelicais do mundo, esse seria o grande mês em que eu provavelmente iria morrer.
 Oba, estou tão ansiosa.
 Essa semana inteira não tive mais visões, não tive mais sonhos e não dei mais de cara com a Miley e a Demi. O que por acaso, descobri que as duas estão saindo com os meios irmãos, Liam e Niall.
 E como eu descobri isso?
 Vocês não vão querer nem saber.
 Obviamente eu não aceitava eles estarem saindo com duas assassinas. Afinal, quem aceitaria? Elas querem me matar. Elas querem o meu coração e querem ver o meu sangue caindo aos poucos até não sobrar mais nada dentro de mim.
 Uh, que macabro.
 - Preparada para ter um dia de rainha? - Kayle falava animada.
 - E eu não acredito que eu vou ter que ir junto a nova bruxinha e com a prometida, enquanto eu poderia ficar junto da minha namorada vampira, que provavelmente quer meu sangue. - Louis falou entediado.
 Ela animada enquanto o outro não vê a hora de sairmos do cabeleireiro.
 - Nossa Louis. Você não tem ideia de como eu queria que você fosse gay. - Rebateu Kayle.
 Dei de ombros desviando meu olhar para a garota que cortava os cabelos, enquanto eu teria que esperar para ser a próxima.
 - Minha princesa está aqui. - Olhei para o alto e vi Harry me encarando.
 Sorri involuntariamente esperando que ele me devolvesse o sorriso; assim ele fez, tirando meu fôlego completamente e me empurrando para o canto do sofá, enquanto ele se acomodava do meu lado.
 - Você não faz ideia de como eu queria estar na minha casa, dormindo.
 Ele riu e pegou minha mão, me puxando para fora do sofá enquanto eu levantava desajeitadamente.
 - Aonde vocês pensam que vão? A SeuNome é a próxima! - Kayle protestou.
 Revirei os olhos.
 - Pode passar na minha frente.
 - Me levem junto com vocês, por favor. - Louis falava num tom tanto quanto dramático.
 - Não, Louis. Você vai ficar aqui, conversando com a sua amiga entediada. - Kayle falou.
 Ele bufou, mais sabia que não tinha como negar. Uma vez que Kayle diz uma coisa, é isso que tem que acontecer.
 Ultimamente se alguém contraria ela, a mesma da um ataque de panico e pode trazer uma ventania muito forte. Sério. Não estou brincando.
 Harry entrelaçou sua mão na minha e me puxou para fora do cabeleireiro, agora tivemos que encarar a multidão de pessoas que cercavam o centro da cidade. Ele me conduziu até um starbucks que tinha na esquina.
 - Você sabe que eu não aprovo nada esse baile, não é? Não estou tendo um pressentimento muito bom quanto a isso. - Harry falou, extremamente sério, logo se sentando em uma das mesas no canto mais escondido.
 Olhei para ele e dei de ombros; provavelmente era só ciumes. Um ciumes bobo que ele tinha sempre quando pensava que eu iria no baile com Edward.
Não estou com ciumes. Ele invadiu minha cabeça.
 Lancei um olhar divertido.
Claro que está. Você não me engana.
Certo, talvez eu esteja um pouquinho, mais em partes eu ainda estou preocupado. E sim, estou com um pressentimento ruim.
 Ou você só não está querendo admitir esse sentimento.
 Ele deu de ombros provavelmente lendo meus pensamentos e foi fazer o pedido, voltando com um papelzinho na mão.
 - Você não sabe o que eu queria. - Arqueei as sobrancelhas.
 - Claro que sei, anjo. Provavelmente você iria pedir um frapuccino. - Argumentou.
 Mais que merda, ele me conhecia muito bem.
 - É claro que eu te conheço muito bem. - Falou com indiferença.
 Sorri internamente, ele está me ignorando, ou melhor, estava me desafiando. Fingindo que não está nem ai só para eu implorar por um humilde sorriso.
 Olhei para ele me perguntando se ele ouvira isso.
Realmente, você consegue descobrir tudo, anjo.
 Dei de ombros agora começando meu próprio joguinho. Não iria ceder tão fácil aos encantos de Harry Styles.
 - Ah, qual é? Você sabe que eu posso ler seus pensamentos. Sei o que quer fazer. - Sorriu malicioso.
 Me ajeitei na cadeira desviando o olhar para tentar me fazer de difícil  o que não durou muito pois o celular assoviou um toque solitário, onde eu me apressei a abrir a minha bolsa para encontrar o aparelho que provavelmente acabara de receber uma mensagem.
 Desbloqueei o celular e manti pressionado o botão para ir na caixa de entradas. Olhei e num gesto rápido movimentei meus dedos em direção a primeira mensagem não lida.
Se preparando para o baile? Vai precisar, pois aposto que vamos nos divertir ao bastante que você irá até perder o fôlego. /Edward x
 Me remexi no assento me sentindo desconfortável.  Harry passou do olhar brincalhão para o olhar sério e preocupado, resolvi deixar para lá e não comentar sobre a mensagem. E esperando que ele não lesse minha mente.
 - Não ler sua mente por que, exatamente? - Falou num sussurro, o assunto que era discutido por apenas nós dois.
 Dei de ombros tentando mostrar indiferença.
 - Por que Kayle fica me mandando mensagens idiotas pedindo para eu me apressar.
 Lançou outro olhar, mas agora aliviado.
 Parece que ele engoliu a mentira.
 - Está certo. Vou pegar nossos frapuccinos para irmos. - Ele falou.
 Harry me encarava hesitante, como se houvesse outra coisa para me dizer.
 Convidei-o a falar através do olhar.
 - SeuNome, eu não sei. Eu realmente não sei mas... Eu sinto como se devesse falar isso para você. - Suspirou - Eu estou com um mal pressentimento e eu não posso perde-la, não agora que eu finalmente a achei. - Pegou na minha cintura e me puxou para perto - Não posso deixar você ir agora que finalmente a tenho.
 E enfim colou nossos lábios nos beijando como se fosse a última vez que fizéssemos isso. O gesto doce, carinhoso e honesto me causava arrepios. O jeito como Harry encostava nossas bocas em uma perfeita sintonia, me causando sensações que faziam-me perder o controle e se entregar totalmente ao tal ato. Eu não queria me separar nunca, eu nunca mais queria o soltar. Seus braços eram como escudos protetores que criavam uma parede invisível onde ninguém poderia machucar-me. Era tão bom se sentir assim, era tão bom estar com ele...
 Mas no final, ele nos separou. Olhou para mim lembrando que aquilo era um starbucks e que afinal, lá não era um lugar para ficar se agarrando.
 Se levantou, relutante a me deixar. Como se eu estivesse escapando de seu alcance e que se ele fizesse o ato, nunca mais me teria de volta.
 E agora eu era a paranoica.
 Então começamos a caminhada até o cabeleireiro. Onde ele se despediu com outro beijo caloroso e arrepiante, fazendo meu coração martelar dentro do meu peito, como se de alguma maneira conseguisse sair para fora. E logo foi embora, me deixando com a lembrança de seus toques.

[...]
 Me olhei no espelho sabendo que eu estava atrasada. Logo Edward chegaria para irmos para a escola.
 Ajeitei meu vestido preto de uma alça apenas e tentei deixá-lo um pouco mais confortável. Ele realmente estava me apertando e me fazendo parecer Chloe e suas amigas, tirando o fato de que o mesmo era totalmente escuro e ela iria provavelmente com um vestido rosa colado ao corpo que concerteza ela iria usar para seduzir os caras; como uma assassina procurando pela vítima da noite.
 Baguncei um pouco mais os meus cabelos que estavam encaracolados, e logo me virei para ver como estava a parte de trás no espelho de corpo inteiro.
 - Own, você está linda, meu amorzinho. - Falou Kayle com os olhos brilhando, adentrando no quarto.
 Por um momento esqueci que eu estava na sua casa, que estava no seu quarto enorme que era de dar inveja.
 Kayle fez som de reprovação e  traçou o caminho de uma escova de cabelo até a comoda que estava ao seu lado, com o dedo mindinho, e se aproximou de mim começando a pentear meus cabelos com cara de indiferença.
 - Você é louca? - Falei numa tentativa falha de me livrar da escova de cabelo - Vai desmanchar os cachos.
 Kayle continuou penteando e deixou no ar, uma fita adesiva.
 - Se você continuar falando merda vou tirar seu lindo batom cor-de-boca, que aliás, não sei por que você está usando. Não seria mais fácil deixar sem nada? Mais enfim, temos que abaixar o volume do seu cabelo.
 Revirei os olhos esperando ela terminar de fazer seu serviço.
 Alguns momentos depois ela tirou a escova de meus cabelos, flutuando-os para perto da cama. Me virei e vi seu vestido paete prata larguinho, com um cinto preto um pouco acima da cintura.
 - Esqueci de te avisar, amorzinho. Edward chegou e está esperando a princesa do vestido preto descer. - Piscou - E ah, ele está um gato.
 Me animei um pouco mais e fiquei uns minutos hesitante no quarto.
 - Kayle, pode pegar meu celular? Sem derrubar desta vez.
 Ela fez que sim tirando da mesinha e trazendo-o. O aparelho parou no ar e então eu o tentei pegar, mais ela continuou brincando com ele com o dedo mindinho, desviando toda vez que eu tentava pega-lo.
 - Arg. - Resmunguei, cruzando os braços.
 Kayle sorriu brincalhona.
 - Pode pegar agora.
 Estendi minha mão pensando que ela me dera uma trégua, mas não, ela continuou brincando comigo.
 Meu celular apitou no mesmo toque solitário, alertando que eu recebera uma mensagem. Foi aí que o sorriso de Kayle aumentou, e trouxe o celular para sua mão.
 - Me da isso agor... - Ela interrompeu.
 - Anjo, espero que esteja tudo bem até agora... - Kayle começou a recitar numa voz dramática  com a mão direita no coração e a esquerda segurando o celular - E espero que se divirta neste baile, eu estarei te vigiando de longe e blá blá blá, não pense que eu não estou te dando espaço. - Tirou a mão do coração - Mas então que seja, eu te amo. Nunca se esqueça disso. Com amor, Harry. - Fez cara de choro.
 Franzi a testa.
 - Ele não fala "Com amor, Harry"! - Falei envergonhada.
 - Claro que não fala, só disse para dar o drama final. - Disse dando de ombros - Agora desce que o Harry dois te espera.
 Olhei-a com cara de interrogação.
 - Edward não é o Harry dois.
 - Que seja. - Falou me empurrando- Anda, anda.
 Revirei os olhos e desci as escadas relutante.
 Queria que fosse Harry que me esperasse lá em baixo, queria que fosse Harry que dançasse comigo o baile todo e ficasse do meu lado fazendo inveja para todas as meninas. Queria mais que tudo sumir com Edward e deixar meu namorado vampiro no seu lugar; Edward poderia ir para o inferno, mas eu queria Harry bem ali, no lugar dele esperando no sofá, exatamente quando ele está.
 Assim que o garoto me viu me deu um pulo, mas antes de chegar até mim, Louis veio mais rápido. Me abraçando de lado e dando um beijo estalado na minha bochecha.
 - Esqueça Edward, vamos juntos ao baile. - Se afastou de mim me analisando.
 Edward fez uma careta em direção a Louis e eu fingi que não me importei.
 - Para Louis, seu idiota. - Dei um soco no seu braço.
Ele sorriu para mim e então foi para o lado de Kayle e Edward ocupou seu lugar, me puxando pela cintura e sussurrando nos meus ouvidos:
 - Já podemos ir?
 Fiz que sim com a cabeça me afastando um pouco mais dele.
 - Galera já estamos indo. - Anunciei - Vejo vocês no baile.
 Eles fizeram que sim.
 - Até lá, baixinha. - Louis gritou.
 Sorri e puxei Edward em direção ao seu carro, um Miata preto que eu nunca vira na escola.
 Decidi não ligar e me acomodei no banco dos passageiros.
 - Você está linda. - Edward disse.
 Olhei para baixo antes de ele arrancar o carro, corei um pouco.
 - Obrigada.
 Edward colocou seu pen-driver e a musica Lego House do Ed Sheeran começou a tocar, não perdi tempo, comecei a cantar os trechos do começo ao fim completamente animada pela música que pairava no carro.
 A melodia enchia meus ouvidos e por um instante senti minha garganta secar, chamando por água.
 Passei os olhos pelo carro, parando de cantar, para ver se achava alguma garrafa de água ou algo do tipo.
 - O que está procurando? - Edward perguntou e como um raio ágil, vi seus olhos suplicando para que fosse alguma coisa especifica. Passou tão rápido que qualquer pessoa normal não faria ideia.
 - Apenas água. Minha garganta dói um pouco. - Disse sem graça.
 - No porta-luvas tem água. - Sorriu - Pode pegar.
 Fiz que sim com a cabeça, abrindo o porta-luvas e tateei até achar o recipiente gelado. Girei a tampa e beberiquei-o sentindo um gosto estranho, mais do mesmo jeito engolindo. Fiz careta.
 - Me desculpe, acho que pela sua cara provavelmente eu esqueci de trocar a água hoje. - Sorriu sem graça.
 - Tudo bem.
 Guardei a garrafinha no mesmo lugar que encontrei e me encostei no banco, relaxando. Agora o rádio tocava Titanium.
 Olhei para a janela, observando o crepúsculo, a transição da tarde para a noite.
 Pousei minha mão na cabeça sentindo-a latejar. Fechei meus olhos um pouco, sentindo uma tontura constante, desejando que a mesma curasse rapidamente para eu ficar boa para o baile. Mas não, apenas piorava.
 Comecei a respirar fortemente e me sentia como se pudesse vomitar a qualquer hora.
 - Eu... Acho... Que não estou me sentindo... Bem. - Falei pausadamente.
 Edward olhou em alerta para mim, estacionando o carro no primeiro acostamento que vira.
 Ele não fez nada, apenas ficou me olhando. Achei estranha a sua atitude, mais resolvi não comentar,pois cada vez ficava mais fraca e mais fraca...
 Senti meus olhos fechando, mais lutei para mantê-los aberto. Eu sabia que iria desmaiar, mais teria de me concentrar a ficar sóbria.
 - Não lute, feche os olhos. Deixe eu cuidar de você. - Falou.
 Não segui seu conselho.
 Ele bufou e logo sorriu maliciosamente, ou eu jurei que fosse isso.
 - Então, você é uma menina esperta. - Falou colocando as mãos na minha cabeça - Se você não for dormir, farei isso por você.
 E então com um movimento rápido, ele empurrou minha cabeça para o vidro do carro e senti a pancada me deixando mais alucinada. Continuei tentando manter o controle dos meus olhos, tentando descobrir o por que ele fez isso, mas era tarde, já estava vendo a escuridão se aproximar de mim. Então a única coisa que pensei foi em Harry.
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Comentários da Autora
Oi vocês. Então amados e amadas, finalmente o capítulo está aqui \o/. Eu espero que tenham gostado bastante e daqui para frente a ação começa. E com a ação vem a parte que descobrimos que estamos quase acabando a fanfiction. Mas tudo bem. Eu já estou começando outra, que vou postar no All Time Fics e espero que vocês acompanhem. Obrigada por todos os comentários e obrigada a todos que acompanham a fanfiction. Sintam-se amados por mim. 
Ah, segunda feira as aulas começam, o que significa que o tempo para postar vai diminuir, então vou enrolar mais e mais. Vou escrever toda a noite um pedaço da fanfiction para vocês não ficarem curiosos (o que eu quero que fiquem haha).
Então é isso, obrigada por lerem.
Bjo da tia marcella.