quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Fanfiction Você Escolheria Viver? - Capítulo 13


 
                                                          limdus
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Abri meus olhos piscando-os resmugando pela luz que vinha em minha direção. Por um momento eu parecia estar em paz; dentro do meu quarto, junto dos meus postêres e toda a bagunça do meu guarda-roupa. Mas lembrei que não era bem assim. No entanto eu não sabia realmente aonde eu estava até Edward bater minha cabeça no vidro do carro. 
 Por que ele fizera isso?
 Prestei atenção no comodo que e vi que era um quarto vazio - a não ser pelas coisas jogadas no canto- , sem piso e com as paredes brancas cheias de bolor. Passei os olhos e procurei a fonte da luz, então vi uma janela entre aberta com grades. 
 Por um instante fiquei com medo, meus gritos eram abafados pelo pedaço de pano em volta da minha boca , tentei movimentar as minhas mãos mas as mesmas estavam amarradas por uma corda que estava apertada.
 Não tendo mais escapatoria, optei por me mecher na cadeira até que alguem viesse e me soltasse. Assim fiz, batendo com a cadeira e balançando-a de um lado para o outro até que ouço passos.
 - Parece que ja acordou, princesa. 
 Olhei para aonde vinha a voz e vi os olhos azuis de Edward brilhando pela excitação.
 Ele caminhou até mim, passos lentos e demorados, até levar a sua mão para o pano amarrado na minha boca e o abaixando bruscamente. Ele se afastou em seguida, com medo de que eu fizesse alguma coisa.
 - Edward, o que aconteceu? - Falei hesitando.
 Ele sortou uma gargalhada debochada e sorriu malicioso em minha direção.
 - Você dormiu muito, anjo. - Falou mudando de assunto, me arrepiei pelo apelido que apenas Harry me chamava - Duas semanas e cinco dias, para ser mais exato. O que significa que você ira morrer, hum... - Parou pensativo contando os dias nos dedos - Daqui a três dias, contando com hoje. - Sorriu.
Estremeci. Uma sensação gelada correu por todo o meu corpo e a alerta de minha mãe voltou a tona.  Preste atenção nos seus amigos - A frase martelava na minha cabeça, como se fosse um aviso de "eu te avisei".
 Balancei a cabeça gritando nos meus pensamentos.
Harry, socorro! Eu repetia a frase milhões de vezes na minha cabeça, mas ninguém me respondia.
 - Tenho uma ótima notícia para você, princesa. Não pode mais falar com Harry atráves da sua mente, cortei a ligação. - Começou a olhar para todo o quartinho que ele me escondera.
 Como não poderia mais falar com ele? Como ele conseguira fazer isso?
 - O que você fez? - Praticamente gritei.
 - Calma, calma, calma. - Ele levantou as mãos na altura do ombro em sinal de rendimento - Só usei os meus truques.
 Senti a raiva misturada com uma sensação de medo subir em mim.
 - Que truques? 
 Ele revirou os olhos impaciente.
 - Arte das trevas. Nunca ouviu falar? - Arqueou as sombrancelhas - Acho que Harry esqueceu de contar esse detalhe para você.
 Não falei nada, apenas acompanhei ele com o olhar. 
 Edward saiu do quartinho e voltou com uma pá na mão. Não entendi coisa alguma, mas só senti ele se aproximando e batendo na minha cabeça com o utensilio.
 - Bom sonhos -Sussurrou-, novamente.

[...]
 Acordei - pela segunda vez consecutiva -, agora totalmente exaltada e com a minha cabeça latejando pela pancada.
 Edward sempre batia nas pessoas daquele jeito como se fosse um ato corriqueiro?
 Repassei toda a conversa que eu tive com ele a algumas horas atrás na minha cabeça, era sempre a mesma pergunta que me intrigava; Artes do mal? 
 Eu não sei o que ele quis dizer com "Artes do mal", mas coisa boa não poderia ser. Aliás, a palavra mal estava sendo usada no termo, então definitivamente não seria nada bom.
 Mas a questão era: Eu não posso mais me comunicar com Harry daquele jeito que sempre faziamos, sendo assim eu estaria totalmente perdida. Como eu gritaria por ajuda agora? Como eu poderia sobreviver agora? Eu não queria morrer! Não assim,não desse jeito.
 Com esses pensamentos nada bons ocupando minha cabeça, percebi que minhas mãos e minhas pernas não estavam mais amarradas, mas o pano que estava na minha boca estava frouxa no meu pescoço. Senti uma ponta de esperança crescer por mim e se intensificar por todo o meu corpo das cabeças aos pés e não perdi tempo, corri para a porta para ver se a mesma estava aberta.
 Droga! Gritei para mim mesma em pensamento Você acha mesmo que ele deixaria a merda da porta aberta para você sair correndo e gritando por ajuda? Cara, você é muito ingenua.
 Senti uma vontade imensa de socar a mim mesma ou bater minha cabeça contra a porta. Mas como eu ja iria morrer, teria uma boa recompensa pela atitude tão idiota que viera na minha cabeça. Realmente eu deveria estar enlouquecendo.
 Sem mais opções do que fazer, fui para o canto do quarto, me sentando e colocando minha cabeça entre os joelhos e pensando em tudo que eu poderia fazer se eu não fosse morrer; Eu poderia virar uma vampira e passar o resto da eternidade com Harry, poderia ajudar Kayle a desenvolver seus poderes, poderia ter mais momentos de irmãos junto de Zayn, poderia perder meu medo de altura e talvez ir para o London Eye, observar em um ponto alto o por-do-sol ou até atrapalhar momentos de Amy e Louis mais vezes.
 Balancei a cabeça e afastei os pensamentos da minha mente, lancei um olhar para a minha esquerda e vi um papel. 
 Eu estava curiosa de mais para saber o que era aquilo, sendo assim, desdobrei com cuidado o papel amassado sem vida com um tom amarelado e o vi sem nada. 
 Estava quase o rasgando, meio decepcionada por não ter absolutamente nada de interessante lá, nenhuma escrita, nenhum código... Nada.
 Ou quase nada.
 Comecei a prestar atenção, o papel amarelado estava tomando uma cor mais clara e uma tinta preta começou a formar palavras.
Aonde você está? Não se preocupe em achar uma caneta para escrever, se concentre no que você quer me falar e imagine ele sendo escrito na parte externa do papel. - Kayle
 Hesitei por alguns instantes mas assim o fiz.
 Primeiro imaginei o papel e depois imaginei as frases sendo formadas exatamente do jeito que aconteceu a segundos atrás.
Eu não sei aonde eu estou. Edward me sequestrou e me bateu forte contra o vidro do carro. Não consegui ver aonde estavamos indo.
 Senti as lágrimas de alivio correndo pela minha face.
Harry está preocupado, todo estamos! Não tem uma janela ou algo do tipo?
 Suspirei e me levantei do quarto observando um fecho de luz vindo da parte cheia de entulhos do quarto. 
 Me levantei e caminhei até lá praticamente escalando nas coisas que haviam ali. Abri a janela que fez um barulho pela ferrugem e vi a paisagem.
Estou numa casa abandonada em uma rua deserta. Tem uma placa que indica o nome: October street [n/a: Eu sou horrível em criar nomes].
 E a ponta de esperança que se formará, se intensificou.
Vamos procurar! Tente não sair daí. 
 E então o papel se despedaçou sozinho, porque minha amiga bruxa cortara a ligação.
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Comentários da AutoraComo eu prometi aqui está o capítulo, está pequeno mais está aqui. Sei que não é lá essas coisas mais foi o que eu consegui por um tempo. Obrigada pelos comentários e pelos elogios, sintam-se amados por mim []. Eu não sei quando o proximo capitulo sai mas por favor, não desistam de mim :c.

Beijos da tia marcella 


3 comentários:

Unknown disse...

não vou desistir adoro seu imagine

Anônimo disse...

AMEI *-**-*CONTINUA PLEASE

Anônimo disse...

Continuaaaaa Pleaseeeeeeeee