domingo, 20 de janeiro de 2013

Fanfiction Você Escolheria Viver? - Capítulo 11

como eu amo ele, mds.
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  Acordei com a minha cabeça latejando, olhei para o relógio da cabeceira que marcava seis horas da manhã, cutuquei Harry e ele se virou, perguntando a mim mesma se ele também presenciara o meu sonho esta noite
 - Sim - sussurrou -, eu consegui.
 Olhei para ele me lembrando dos poderes que ele estava aperfeiçoando. Eu estava completamente nervosa, não por causa disso, mais sim por que minha mãe tentou me avisar de alguma coisa hoje...
flashback do sonho:
 Estava no mesmo lugar escuro, a luz que eu vira da última vez demorou para aparecer e chegou junto de minha mãe. 
 - Escute, filha. - murmurou. - Preste atenção nos seus amigos.
 Arqueei uma sombrancelha, não dera nem tempo de eu abraçá-la e ela já chegou comentando.
 - Amigos? 
 Ela confirmou com a cabeça, e finalmente, me puxou para um abraço.
 - Mas mãe, quem poderia me machucar?
 - Tome cuidado, filha. O assassino pode ser quem você menos desconfia.
 Me soltei do abraço irritada. Por que ela insistia em falar assim?
 - Você pode por favor parar de falar em códigos? Eu já estou cansada. Cansada de não saber de nada, cansada de não poder ter uma vida normal.
 Mas minha mãe não me respondeu, e de repente ela foi desaparecendo aos poucos no meio da escuridão.

- Por que ela não me fala os motivos? Eu cansei de todo esse drama. - Falei irritada
 Puxei o travesseiro para o meu colo.
 - Ela não pode interferir no seu futuro, anjo. Você vai ter que descobrir sozinha.
 Eu não aguentava mais. Era a gota d'agua.
 Me levantei da cama e peguei uma roupa qualquer, entrei no banheiro e fechei a porta com a maior força possível  Eu preciso pensar. Colocar as coisas em ordem na minha cabeça e tentar ao menos entender por que a vida teria de ser tão complicada. Por que justo eu?
 Saí de lá - batendo a porta com força de novo-, olhando para Harry e logo em seguida pegando meu celular e o IPod.
 - Onde você está pensando que vai?
 Olhei para ele.
 - Para um lugar, pensar. É proibido? - Praticamente gritei.
 Ele se levantou e se colocou na minha frente em um piscar de olhos.
 - Você não vai pra lugar nenhum, escutou?
 A esse momento eu já estaria matando ele na minha cabeça.
 - Agora você é o que? O meu dono?
 - SeuNome, da pra parar de ficar na defensiva? Eu estou te protegendo. - Falou impaciente.
 Revirei os olhos me jogando na cama. Harry se sentou do meu lado e começou a brincar com a ponta do meu cabelo.
 - Eu sei que está tudo confuso. - Ele suspirou - Eu sei que você precisa de um tempo só para você. Mas agora com essa tal pessoa, você não pode se arriscar.
 E também não posso ficar sozinha na minha própria casa, não posso ler um livro que já vem alguém querendo me matar, não posso sair para dar uma caminhada, não posso nem ao menos ir para a casa de Kayle. Eu não posso nada.
 - Claro que pode. - Ele disse, provavelmente por que leu meus pensamentos. - Mas eu não quero arriscar.
 Tudo bem então.
 Tudo bem o que?
 Me assustei e olhei para ele.
 Como você conseguiu entrar na minha cabeça?
 Já falei, estou aprendendo coisas novas.
 Ele sorriu.
 - Agora posso falar com você durante toda a aula. - Sorri
 Claro que sim.
 Ele invadiu minha mente de novo.
 O que acha de sair hoje a noite? Ele disse
 Eu acho ótimo.
 - SeuNome. - Alguém gritou no andar de baixo.
 Droga. Harry falou de novo.
 - Kayle está aqui.
 Sorri.
 - Pode subir.
 E então Harry suspirou, em pensar que não teria de sair do quarto agora, já que a mesma sabia de toda essa perseguição dele atrás de mim.
Droga, Harry ouviu isso.
 E então olhei para ele que confirmou com a cabeça rindo.
 - Bom dia, crianças. - Kayle saltitou até mim e onde Harry estava.
 - O que você está fazendo aqui? - Falei.
 - Nossa, também estou feliz em te ver.
 Revirei os olhos.
 - O que ela quis dizer é... Qual é o motivo da sua agradável visita? - Harry falou.
 - Assim melhorou. - Kayle disse e depois abrindo um sorriso de empolgação - Eu vim mostrar o que eu aprendi fazer. É muito legal, eu estou aperfeiçoando meus poderes de bruxa.
 Ela foi direta a minha mesinha abrindo todas as gavetas, a do meu guarda-roupa, olhou em baixo da minha cama. Até achar em um canto atrás das fotografias, uma tesoura.
 - Mas que diabos...
 E antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ela pegou meu caderno e arrancou algumas folhas, cortando eles em pequenos pedaços, onde ela jogou tudo em cima da minha cama.
 - Mas o que?
 - Da pra calar a boca e me deixar terminar? - Kayle disse.
O que ela vai fazer, Harry?
Espere e verá.
 E então ela fechou os seus olhos colocando a mão em cima de cada papel que ela mesma cortara fazendo com quem eles flutuassem. Três de cada vez, até que todos estavam espalhados pelo quarto inteiro.
 Kayle sorriu para mim, brincando com cada folhinha de papel com o dedo indicador.
 - Uau. - Falei.
 E então ela estalou os dedos, e meu quarto ficou inteiramente sujo de folha de caderno.
 - Sério, é impressionante. Mas eu não vou limpar essa bagunça.
 Revirou os olhos e foi jogando cada retalho para fora da minha janela.
 Ótimo, agora a sujeira está em todo meu quintal. Meredith vai me matar.
 - Ta certo, eu sei que eu não devia ter jogando tudo janela a fora. Mas fazer o que, a preguiça sempre vence. Em falar nisso, que horas são?



 - As apresentações da música por favor. - O professor de artes, gay, disse.
 Liam e eu nos entreolhamos e eu suspirei. Era a hora. Hora de cantar na frente de todos esses colegas de classe medíocres. Só quero saber como vai ser o trabalho do Harry com a Chloe.
 - Amber e Nathan. - O professor chamou.
 Os alunos foram cantar, e em seguida mais e mais.
 Enquanto eles se apresentavam, tirei de dentro do caderno a folha e comecei a repassar a música mentalmente.
Música legal, anjo. Harry sussurrou dentro da minha cabeça.
Agradeça ao Liam. E a propósito. Como foi seu trabalho com a Chloe?
 Fiz careta.
Ja nos apresentamos, ela só cantou o refrão da música.
Folgada.
Ganhamos uma nota boa. Ela canta bem.
 Fiz outra careta.
Canta é? Hum.
Está com ciumes?
Claro que não.
 Se ao menos Harry parasse de ler minha mente e invadir ela,eu poderia confessar a mim mesma que estava com ciumes.
 - Liam e SeuNome.
Boa sorte, anjo.
 Liam e eu levantamos da cadeira. Olhei para ele que sorria como se cantar fosse na frente da turma fosse a coisa mais simples do mundo.
 Para um vampiro, deve ser.
 Quantas vezes será que eles foram para a escola?
 - Qual o nome da música de vocês?
 - Walk. - Liam respondeu.
 - Certo, comecem a cantar.
 E então cantei os primeiros trechos.
A million miles away
(Um milhão de milhas de distância)
Your signal in the distance
(O seu sinal na distância)
To whom it may concern
(Para quem possa interessar)
I think I lost my way
(Acho que perdi meu caminho)
Getting good at starting over
(Ficando bons em começar de novo)
Every time that I return
(Toda vez que eu retorno)
 Liam começou a cantar.
Learning to walk again
(Aprendendo a andar novamente)
I believe I've waited long enough
(Eu acredito que eu esperei o tempo suficiente)
Where do I begin?
(Por onde eu começo?)
Learning to talk again
(Aprendendo a falar novamente)
Can't you see I've waited long enough?
(Você não pode ver Eu esperei o tempo suficiente)
Where do I begin?
(Por onde eu começo)

 E então terminamos a música (n/a: eu sei que a música não é só isso, mais a preguiça tomou conta do recinto), os alunos começaram a aplaudir e corri para meu lugar morrendo de vergonha.
 Eu não cantava nem um pouquinho bem, mas dei o meu melhor. O que é o máximo que eu posso fazer, e não tenho que ficar me preocupando agora com esses trabalhos inúteis de escola.  Eu tinha que me preocupar com o sonho.
 O sonho que estava tomando conta da minha cabeça desde o começo, desde sempre. Quem sera que seria aquele amigo que eu devia me preocupar? Ou será que minha mãe apenas estava muito apreensiva a ponto de me falar coisas do tipo?
 Mas ela não tentaria entrar em contato comigo se o assunto não fosse importante. Esses tipos de conexões também não são muito boa.
 Olhei para a mesa do lado onde Edward deu uma piscadela pra mim e sussurrou "Boa apresentação. Te vejo no baile, princesa". Eu apenas balancei a cabeça e voltei a olhar pro quadro-negro, onde a aula já estava no fim e quando dei por mim, estavam todos levantando da cadeira em direção ao refeitório.
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Comentários da Autora
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOI. Me desculpem realmente pela merda de capítulo, e me desculpem -acima de tudo-, por não postar nessas ultimas semanas (ou meses). Sem tempo? Talvez. Sem criatividade? Totalmente. Vocês podem ver a minha belíssima inspiração através desse lindo capítulo -que realmente ficou um lixo-, mas ok. Eu ia parar de escrever a fanfiction, mas descidi ir até o fim (PARA A ALEGRIA DE ALGUNS E TRISTEZA DE OUTROS), mas quem me motivou a escrever foi a linda da Aline. Se ela não tivesse me cobrado, eu teria desistido. Espero que não me larguem, eu amo muito todos vocês que lêem. Beijo da tia Marcella
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4 comentários:

Anônimo disse...

e vai continuar Ma u_u tava um lixo nada tava OTIMO,Parabens Liamda <3 #Aline

Anônimo disse...

ameeeei , perfeito quero ler ate o fim \o/ :)

Anônimo disse...

COONTINUA PORFAVOR TA BEEM LEGAL TO AMANDO!;)

Laura Lemes disse...

tahh mt bom, continuaaaaaaa