Fanfiction Você Escolheria Viver? - Capítulo 10

perfeito sim ou claro?

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No dia seguinte na escola os irmãos Styles - Harry e Amy -, fizeram a proeza de faltar para evitar o possível escândalo que eu e meu namorado vampiro teríamos ao ver sua irmã e Louis caminhando juntos de mãos dadas como se nada tivesse acontecido.
 Após o meu grito terrivelmente alto dado ontem a noite por ter pego meu melhor amigo e Amy nus na cama, tivemos uma série de conselhos sexuais a dar os dois, como se fossemos pais cuidando de seus respectivos filhos.
 Quer dizer, totalmente desnecessário, pois ambos já não são mais crianças e muito menos virgens. Mas digamos que eu e Harry não gostamos nada de ver aquela cena totalmente... desagradável.
 - SeuNome... - Ouvi a voz de Louis me chamando envergonhado.
 Me virei bruscamente olhando-o com a expressão brava - o que claro, era só fingimento -, e então fiquei parada batendo os pés sucessivamente na esperança que ele conseguisse falar algo que não seja meu nome.
 - Você acha que, ahn... Como o Harry vai reagir...
 A voz do meu amigo que já era falha, ia diminuindo. Eu tanto podia ver a vergonha nos seus olhos como era marcada em seus rostos que agora estavam levemente rosados.
 - Acho que a frase que você está querendo formar é: "Será que Harry vai querer quebrar todos os meus ossos por encontrar eu e sua irmã em uma cama juntos?".
 Ele olhou pro chão ainda com as bochechas que passou de um tom rosado para avermelhado.
 Antes que Louis pudesse responder Kayle chega ao meu lado com uma pessoa... Digamos um garoto, que eu certamente nunca vi na minha vida.
 Ele aparentava ter dezessete anos. O garoto tinha incríveis olhos azuis como o do céu, seu cabelo castanho clarissímo perfeitamente cortado. Não era tão mais alto que Harry, provavelmente alguns centímetros  talvez.
 - Caramba esse garoto é incrível  já pulou de bungee jump, surfa e é de Malibu. Da pra acreditar? - Kayle falava totalmente empolgada.
 Louis olhou para mim confuso e eu o ignorei. O garoto dos olhos do oceano estendeu a mão para mim e então formamos um aperto de mão amigável.
 - Eu sou Edward, Edward Campbell. Você deve ser a SeuNome, estou certo?
 Ele olhou para mim e abriu um sorriso do tamanho do mundo. Louis, que estava ao meu lado visivelmente incomodado  fez um barulho com a garganta para eu, Edward e Kayle notarmos sua presença.
 Logo eles foram apresentados com o respectivo aperto de mão e minha amiga começou a falar novamente:
 - SeuNome, como você realmente não deve ter um par pro baile de boas vindas, pensei que Edward pudesse te acompanhar. Sabe como é... Harry provavelmente não faz muito o tipo de garoto de eventos como esse do baile.
 Ela me olhou tensa, como sabia que Harry era um vampiro e não gostava muito dessas coisas de escola, Kayle teve o bom senso de trazer um garoto que eu nem ao menos conhecia para me acompanhar.
 - Eu sou novo na escola - Edward começou falando - Eu realmente quero ir nesse baile.
 - Mas vocês nem ao menos conhece ela - Louis se entrometeu -. Digo, sem querer ser grosso mas,você sabe.
 Confirmei com a cabeça. Kayle meio sem jeito tentou responder mais Edward resolveu atrapalhá-la.
 - Bom, ambos sabemos, mas eu pensei que poderíamos nos conhecer. Mas eu não quero forçar a barra, é claro. - Sorriu.
 Confirmei com a cabeça.
 - Vai ser ótimo ir ao baile com você. - Eu falei.
 Kayle suspirou aliviada e então trocamos o número do telefone.
 Digamos que eu estava com medo do que Harry poderia pensar. Ele sabia do baile, claro. E como ele não me convidou supus que não haveria problema algum eu ir com Edward, afinal, parecia ser uma boa pessoa.
 De primeira impressão, o garoto me pareceu ser legal, simpático. Daqueles que sempre sorriem não importa o porque. Mas havia algo nele que me encomodava profundamente, eu não sabia o que era e nem se era importante. Então decidi ignorar a sensação.
 O silêncio entre nós quatro era pertubador. Só se houvia a respiração de cada um e as conversas incompreensiveis dos outros alunos.
 - Então Edward - Louis começou com sua voz monótona -, você é novo na escola? Porque nunca o vi aqui.
 Ele fez que sim com a cabeça e então os dois começaram uma conversa constante sobre viagens, as ondas mais legais que ele ja pegou e o que ele fazia aqui em Londres.
 - Louis, Edward - Kayle falou -, vou roubar minha amiga um pouco de vocês. Preciso ter uma conversa rápida com ela.
 Edward confirmou e Louis murmurou "tudo bem", encomodado por ficar a sós com um garoto que ele mal conhecia. Dei de ombros.
 Ela me levou para um lugar onde ambos não podiam ouvir a conversa. Mais especificamente paramos perto do corredor de armários, onde eu caminhei até o meu colocando todo o material lá dentro, já que teria aula livre agora.
 Kayle se sentou no banco perto do bebedouro, agora um pouco longe dos jogadores de futebol fortes e babacas que estavam sempre lá, flertando com qualquer garota que aparecesse na frente deles agora. Nossa sorte era que algumas das líderes de torcida, ocupavam o lugar das coitadas garotas que normalmente sentam nesse banco a procura de qualquer ficada ou falta de lugar.
 - Você não está com raiva, está? - Kayle começou falando.
 - Claro que não, apenas fui pega de surpresa.
 - Ainda bem. - Ela suspirou aliviada - Achei que ia ficar brava comigo o semestre inteiro a ponto de não me passar cola em algumas matérias.
 Ambos rimos com o comentário, coisa que não estavamos fazendo a muito tempo juntas.
 - Certo, agora por favor, o real motivo de você me tirar da encantadora conversa com o charmoso Edward Campbell e meu melhor amigo idiota, Louis Tomlinson.
 Eu sorri esperando que ela devolvesse o sorriso, o que não aconteceu. Kayle estava completamente nervosa olhando para a ponta dos dedos e brincando com o anel que havia ali com a outra mão.
 - SeuNome, o assunto é sério. Eu não sei o que está acontecendo comigo.
 O sinal tocou estridente fazendo nosso ouvido doer de tão alto que ele soou, mas como nós duas temos horário livre, apenas tivemos que esperar o barulho parar e retomamos nossa conversa.
 - Esses dias eu tenho andado muito diferente - Ela continua - Não diferente, com o humor diferente. É como se toda a vibração da natureza estivesse se ampliando e ficasse mais claro a cada dia que passa. Você também sente?
 Faso que não com a cabeça totalmente intrigada com o rumo da conversa, ao mesmo tempo preocupada também com o que poderia ser.
 - Bom eu não sei. Ontem mesmo quando eu estava naquele parque na frente do starbucks pela manhã, concentrei toda energia na folha em uma árvore e me manti olhando para ela, a folha veio como se estivesse flutuando até mim. Não acha estranho? Digo, pode ser alguma coisa relacionada com essas coisas sobrenaturais, já que pode existir lobisomens e vampiros não é?
 Fiquei pensativa por alguns instantes fitando alguns alunos que támbem estão no horário livre.
 Tento procurar na minha cabeça uma solução para saber o que Kayle está passando, ela seria algum tipo de feiticeira? Bruxa?
 Me levantei do banco parando na frente dela decidida.
 - Temos que encontrar Harry na casa dele. - Eu disse e ela me olhou confusa. - Agora.


 Eu e Kayle escapamos da escola facilmente. Inventamos uma cena drámatica na qual minha amiga estava doente e eu estava levando ela para o médico, dissemos que a enfermeira da escola só nos da insulina o que não adianta nada.
 Estavamos dentro de seu Tahoe preto, extremamente confortável por dentro e em perfeito estado - diferentemente do carro do meu irmão -, ela ligou o carro e então saímos rumo a avenida principal, o que era a única coisa que tinhamos que fazer para chegar a casa de Harry.
 Ela virou a direita e seguiu reto até certo ponto estacionando em frente a garagem de Harry. Descemos do carro, ambos tensas com o assunto que seria ali tratado. Kayle estava extremamente preocupada com o que podia estar acontecendo, parecia que era uma espécie de bruxaria, feitiços e essas coisas, mas como ela tirou da natureza duvidava muito que poderia ser magia negra.
 Apertei a campainha visivelmente nervosa e em poucos segundo Amy aparece na porta com o cabelo totalmente bagunçado - parecido de pessoas que acabaram de acordar -, camiseta branca e calça xadres, usava uma meia branca e ela parecia ter morrido pela sua cara de sono.
 - O que devo a honra da sua humilde presença? - Amy perguntou, não com a voz dócil que ela usava sempre, mas com a voz de uma pessoa que estava com um mau humor que não acabaria nunca.
  - Bom, nós queremos falar com Harry. - Respondi sem jeito.
 Ela revirou os olhos e gritou o nome do seu irmão. Harry desceu as escadas calmamente e apressando um pouco os passos ao me ver parada na porta sorrido sem graça para ele.
 Harry estava diferente de sua irmã, usava uma calça jeans preta e camiseta branca com o simbolo dos Rolling Stones. Ele chegou em mim e empurrou Amy para o lado me dando um leve selinho e sussurrando no meu ouvido "senti saudades", o que claro, me fez estremecer.
 - Já não basta ter que gritar comigo o dia inteiro, ainda tem que me empurrar pra falar com a "namorada dos conselhos sexuais". Entrem logo.
 Após o que Amy disse, eu e Kayle entramos sorrateiras para dentro da casa e nos acomodamos no sofá macio da sala, logo os irmãos se juntaram a nós.
 - Então? - Amy falou impaciente.
 - Tem acontecido umas coisas muito estranhas ultimamente com Kayle. - Eu comentei.
 Amy batia os pés irritada com nossa presença, ela estava brava pelo que acontecera ontem a noite, provavelmente. Nem parecia a menina que eu conheci no primeiro dia de aula que teve que se desculpar pelo seu irmão sem noção que esbarra nas pessoas.
 Mas enfim, esse era um dos meus menores problemas.
 - O que anda acontecendo com você, Kayle? - Harry que estava ao meu lado voltou a atenção para ela.
 - É realmente muito estranho - Kayle começou -, parece que tem uma coisa despertando em mim a cada dia que passa. É uma força muito grande, como se as energias da natureza ficassem cada vez mais claras, mais ampliadas, como um passe para eu usá-la ao meu favor. Digo, ontem mesmo eu estava num parque e uma folha veio flutuando para mim. Isso não é normal, não é?
 Harry tirou seus braços por cima de meu ombro e encarou a garota sentada na poltrona pensativo e totalmente preocupado como eu. Seu olhar estava profundo, longe. Amy tinha a mesma reação.
 - Ah, qual é. Acho que isso não pode ser tão ruim assim, pode ser apenas uma mudança, não? - Me pronunciei tentando amenizar as coisas.
 Harry deu de ombros e me ignorou.
 - O que mais vem acontecendo, Kayle?
 - Hoje quando eu acordei me senti mais poderosa, diferente, me senti mais forte. Tentei perguntar para minha mãe o que havia de errado comigo mas ela não me disse nada, apenas sorriu e disse que com o tempo eu entenderia.
 Eu estava apenas parada não esboçando reação nenhuma enquanto Amy estudava o comportamento de Kayle. Harry olhou para mim como se houvesse achado o porque disso.
 - Não pode ser...  Bom, é bem raro em algumas famílias. Mas eu desconfio que você pode ser um tipo de bruxa.
 Nós dois o olhamos na mesma sicronia e soltando um "BRUXAS?" totalmente surpresa com as palavras. Mas como eu ja desconfiava de algo disso, não poderia ser pior.
 - Sim bruxas... Bom, você já encontrou alguns livros antigos de família? - Ele completou - Do tipo, bem antigos mesmo?
 Kayle pensou um pouco e fez que sim com a cabeça. Uma vez quando eu fui na casa dela achei um livro empoeirado, totalmente gasto. Devia ser aqueles livros que as famílias passam para os filhos e por aí vai.
 - Uma vez achei um, abri ele e parecia que uma mulher escrevia uns poemas abominantes. Não sei se eram bem poemas, já que presumi isso porque quem escreveu aquilo só sabia rimar e rimar...
 - Provavelmente são grimórios - Amy falou e Harry concordou com a cabeça -, grimórios são um tipo de livro de feitiços, livros que sua família passou de geração em geração na mão de bruxas. O que quer dizer, Kayle, que você é uma bruxa, minha querida. - Ela piscou.
 Os irmãos se entreolharam e sorriram cumplices, não entendi porque aquilo significava coisa boa, coisas sobrenaturais não são boas.
 Uma coisa eu realmente não admitia. Com tantas pessoas no mundo essas coisas ''esquisitas'' pairavam bem em mim. É como seu uma energia horrível ficasse junto comigo e contagiasse meus amigos e minha família.
 Mas pelo rosto que Kayle fez, não posso dizer que ela não gostou. Me assustei com sua próxima reação, minha amiga de repente subiu em cima do sofá e começou a pular sorridente como se estivesse assistindo o show de seu ídolo, ou como eu estaria no show do Ed Sheeran cantando e comemorando ao estar vendo seus cabelos ruivos ao vivo.
 Ela gritava coisas como "SOU UMA BRUXA, SOU UMA BRUXA" e saltou do sofá para pegar minhas mãos começando a fazer uma dancinha rídicula bem na frente de todos enquanto eu era a garota que ficava na sua frente enquanto ela mexia minha mão.
 - Da pra acreditar? - Kayle soou o mais animada possível - Eu sou uma bruxa. Não é incrível? - nesse instante ela soltou minha mão e Harry começou a rir enquanto sua irmã encarava a situação com tédio - Será que eu vou poder queimar o cabelo da Chloe apenas com um feitiço? Não, melhor. Será que eu vou poder fazer umas rimas idiotas pra um carro aparecer bem na minha frente agora?
 Amy negou com a cabeça mostrando o quão idiota minha amiga estava sendo, Harry estava achando a situação engraçada, ele realmente estava se divertindo com a estupidez de Kayle.
 - Você é uma bruxa, Kayle. Não pode materializar as coisas, nem conseguir dinheiro para comprar as coisas que deseja. Isso já seria magia negra. - Harry disse.
 - E quanto a colocar fogo no cabelo da Chloe? - Eu disse esperançosa.
 - Bom, aí já é outra história. - Sorriu.
 Fiquei tão entusiasmada com a idéia de colocar fogo no cabelo da minha inimiga que consegui imaginar a ponta de seus fios ondulados já gastos queimados, conseguia imaginar também sua cara de pânico ao perceber o ato e comecei a rir internamente, assim como uma pessoa educada faria.
 - Então, Harry... Por que você não convidou a sua linda namorada para o baile de boas vindas? - Amy falou revirando os olhos.
 Meu estômago se apertou e senti um leve enjoo ao lembrar de que o lindo Edward Campbell me levaria para o baile. Lindo, porém estranho.
 - Eu estava pensando nisso e bom, SeuNome, você gostaria de ir ao baile comigo? - Harry perguntou.
 Gelei. Fiquei parada como uma estátua, o que eu diria para Harry? Estava contando com ele para que ignorasse este evento rídiculo de escola, mas não. Meu querido namorado, Styles, me fez as honras de me chamar para um baile na qual o acompanhante não fosse ele. Eu não quero que ele fique bravo.
 - Baile? - tentei falar mais as palavras vacilavam - Bom, baile? Você vai querer ir em um, ahn... em um evento chato de escola como esse?
 Eu estava esperançosa para que ele mudasse de assunto, ele deu de ombros e o que saiu da sua boca não é mais a resposta que eu queria ouvir de uns dois dias atrás:
 - Por você, vou até em um evento chato de escola.
 Olhei para Kayle com os olhos gritando ajuda, Harry notou minha atitude e se levantou colocando-se ao meu lado.
 - Tem alguma coisa que precisa me contar? - Ele falou calmamente.
 Amy nesse momento resmungou alguma coisa como, "Esse draminha de casal pra mim já deu" e, saiu da sala marchando rumo ao andar de cima da casa.
 - Bom... boa sorte, SeuNome. Acho que tenho que conversar com minha mãe sobre o que eu acabei de descobrir, sabe. Só acho. - Kayle disse sem graça saindo pela porta, só consegui ouvir o barulho de seu Tahoe sendo ligado e ela saindo da casa de Harry
 Muito obrigada, Kayle.
 - Então... - Harry murmurou.
 Formei as palavras na minha mente. Uma série de frases apareceram, mas a única coisa que saiu da minha boca foi:
 - Já tenho par para o baile.
 Harry se recuou provavelmente surpreso com a frase. Olhei no fundo dos seus olhos e notei uma pontada de ciúmes sobre aqueles cintilantes par de esmeraldas que ele carregava e, o que me deixava arrepiada das cabeças aos pés pelo seu simples olhar.
 - Quem? - Ele respondeu tentando soar o mais normal possível, porém sua voz o denunciava.
 - Edward, Edward Campbell. Ele é novo, veio de Malibu. - Sorri.
 Harry revirou os olhos e foi para a cozinha trazendo de lá um copo de água rapidamente me entregando, sentei no sofá novamente e ele encarava a tv como se fosse a coisa mais importante no momento e, mordendo os lábios levemente.
 - Pelo menos você me livrou desse baile rídiculo.
 Sorri maliciosa me divertindo com a situação. Pela primeira vez eu havia deixado Harry com um ciúmes súbito que era notado ao olhar diretamente para ele.
 - Harry, está com ciúmes?
 Ele arfou e me encarou como se fosse a coisa mais bizarra do mundo.
 - Ciúmes? Claro que não, anjo. Vivi a mais de um século para descobrir o quão esquisito isso soa.
 Ri levemente balançando a cabeça confirmando.
 - Claro que está com ciúmes, consigo ver nos seus olhinhos. - Respondi divertida como ele me dissera da primeira vez que tivera esse tal sentimento.
 - Certo, talvez eu esteja. Mas qual o problema? Só que como eu sou diferente de você, confio na sua palavra.
 Claro que confia na minha palavra, eu também conseguia ver também isso nos seus olhinhos.
 - Harry, olha pra mim. - Ele obedeceu - Eu sou sua, ta bem? Eu só amo você. Só existe você. - Falei olhando no fundo de seus olhos e ele assentiu - Não precisa dessa baboseira de ciúmes, como você disse. Apenas confie em mim.
 Ele assentiu novamente me encarando por longos e longos minutos até decidir me puxar para um beijo delicado que foi se transformando em algo mais quente.
 Passei minhas mãos para a nuca de Harry arranhando-as levemente fazendo ele me beijar mais profundamente. Com os lábios ainda colados, ele me deitou no sofá e colocou sua mão por baixo da minha blusa apertando meu corpo contra o dele,levando uma sensação gostosa e totalmente excitante pro lugar.
 Tirei sua camiseta com urgência e admirei o seu abdomen perfeitamente definido e seus ombros largos, seus biceps também marcavam o local. Harry por sua vez tentava inutilmente tirar minha camiseta, mas eu mesma fiz o tal ato trazendo ele pra mim de novo o beijando com tanto desejo e a vontade de tê-lo que me fazia arranhar suas costas, ele soltou um gemido baixo.
 Harry, que estava por cima de mim, estava completamente empolgado. Olhei para sua calça e já podia ver volume que havia ali (n/a: HMMMMMM STYLESCONDA), procurei pelo ziper da sua calça preta até ouvir a voz da sua irmã e separar nossos lábios, tive que controlar minhas emoções.
 - Eu sei o que vocês estão fazendo, consigo escutar as suas respirações ofegantes e o pequeno gemido de Harry. - Amy gritou do andar de cima. - Não quero ser a próxima garota chata dos conselhos sexuais.
 Harry, visivelmente irritado, se separou de mim murmurando "justo agora?" apenas para ele ouvir, coloquei minha camiseta rapidamente agradecendo mentalmente por Amy ter gritado aquilo do andar de cima. Se ela não tivesse feito aquilo, teríamos ultrapassado dos limites - certo que aquilo aconteceu mas tudo bem -, não estava pronta para isso. Não hoje, não agora, nem aqui.
 Para falar a verdade estava insegura. Seria minha primeira vez com alguém e bom, eu queria que fosse especial. Não queria que acontecesse em uma sala, com as janelas abertas para quem quizesse assistir o show. Eu queria um lugar especial com uma pessoa que eu ame.
 Bom, Harry estava aqui, agora só precisava a coragem e o lugar especial.
 Cara, muito clichê.
 - Relaxa. - Harry sussurrou com sua voz rouca e sexy me fazendo esquentar da cabeça aos pés. - Eu quero realmente que seja especial sua primeira vez.
 Suspirei, ainda bem que ele me entendia.
 Não, espera. Como ele sabia disso?
 - Harry... ?
 - Já mencionei que posso invadir sua mente? Tenho acesso rápido a tudo que você está pensando. Estou aperfeiçoando isso. - Sorriu.
 Revirei os olhos pensando na possibilidade de saber que Harry poderia ter acesso aos meus pensamentos na hora que quizesse. Certo, agora eu estava insegura.
 - Só consigo ler mente de mortais, quando você aceitar a possibilidade de virar vampira nunca mais poderei saber o que você esta pensando. Enquanto isso, vou ficar quieto no meu canto tentando aperfeiçoar meu novo poder. Aproveite enquanto puder, daqui a uns tempos vou invadir sua mente constantemente.
 Ele sorriu malicioso, revirei os olhos de novo e beberiquei um pouco da minha água, Harry decidiu colocar sua camiseta branca com o slogan do Rolling Stones e me puxou para um selinho demorado.
 - Eu estou com fome, você não?
 Confirmei com a cabeça e então ele me puxou para fora de sua casa.
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Comentários da Autora
Então, aqui está o capítulo. Espero que gostem. Me desculpem se foi muito pequeno, é que a criatividade ta no zero e eu estou muito tempo sem escrever também por que eu estava na casa da manu em são francisco xavier e tudo mais. O próximo capítulo só vai sair se tiver um comentário legal u.u (não vale ser da manu nem da bear), :). E tipo, agora temos uma bruxa na fanfiction? Sim, eu me inspiro em The Vampire Diares. É isso, o Hot da SeuNome e do Harry não vai sair nunca MUAHAHAHA (brincadeira). bj da tia.

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Marcella xx.